14.7.2014, no Facebook
Sobre a Tap, após artigo de Francisco Seixas da Costa.
A TAP nunca foi uma companhia de vocação nacional, no sentido mais puro que esta palavra envolve: servir a nação que, por acaso coincide com um país. 30 anos a viajar entre Bruxelas e Porto permitem-me afirmar que a TAP serviu os poderes e serviu-se a si própria.
Nos últimos anos, de Charleroi ou de Bruxelas mesmo, voando com companhias estrangeiras para a minha cidade comprovei que não faltam passageiros (aviões quase sempre lotados), cumprem-se horários e os voos são mais baratos.
Qual a razão “patriótica” que a mim e à população do norte e do centro-norte (metade praticamente do país) podem invocar para que possamos no que quer que seja defender essa companhia?
Nenhuma!
Sabendo que, como se não bastasse, do erário público saem contribuições directas e indirectas (gostava de saber os montantes implicados nas viagens de membros do governo) para a sua sustentabilidade, que mais é preciso para se por ponto final nessa companhia?
Acautelem-se os postos de trabalho na negociação, optimizem-se as valias (as reparações, por exemplo) em empresas autónomas e… venda-se!
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