Ser penedo é ser por fora o que se é por dentro (Teixeira de Pascoaes)
... é como ser transparente.

2 de outubro de 2008

JOSÉ AUGUSTO DE CASTRO

JOSÉ AUGUSTO DE CASTRO
(12.10.1904 — 14.08.1982)

Director d’O PROGRESSO DA FOZ de Novembro de 1978 a Novembro de 1980

Aos que rejeitam as simples e pequenas coisas em nome de um pretenso interesse pelo geral, que encobre afinal o vazio de ideias e, sobretudo, de acção;
Aos patriarcas da tecnocracia e da megalomania, os que lamentam os lutadores das «causas perdidas»;
Aos que julgam que a crítica fácil (ou um telemóvel) é mais importante que o singelo texto onde a ideia (quando a há) é confrontada à verdade da escrita;
Aos que preferem a metrópole à aldeia, a corte ao terreiro, o centro à paisagem;
Aos que crêem que as culpas do mundo lhe são externas e, com dobradas razões, a sua regeneração;
Aos que esquecem deveres e promessas: os sem memória.
A todos estes contrapomos José Augusto de Castro, como exemplo e castigo.
No patamar de mais um conjunto de novos 12 números, recordamos com admiração e saudade esse Homem de cultura, director da II Séria do nosso jornal, e continuamos a mostrar-nos disponíveis para, com quem o queira, organizarmos a homenagem que a Foz lhe deve.

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