(apresentação na badana da capa, do livro de J. T. Martins, Viagens na Minha Infância)
Este livro são muitas viagens. As primeiras são as contadas pelo autor nesta obra, fruto das verdades e das ilusões da sua memória à mistura com uma racional adaptação ao tempo actual e aos seus cuidados. Das conclusões da sua leitura e do avisado preâmbulo de João Fatela, dirá o leitor o que lhe parece.
Com elas como pano de fundo parti, acompanhado pelo autor, para umas segundas viagens, a que mentirosamente chamamos reais, e que foi a de visitar os locais dos enredos. Vale de Espinho, com a sua capela de Santo António, o seu fontanário, as suas quelhes, os seus queijos e, sobretudo, as suas gentes, que me abriram portas e me acolheram, marcaram um novo cenário na minha vida, bonito e largo, como o que se logra na Serras da Malcata ou das Mesas, ali onde brota o Côa, em Fóios.
Outras viagens, as terceiras na ordem, foram a do parto deste livro. Acompanhar o meu homónimo Joaquim José, o autor, nas pequenas e grandes decisões que uma obra como esta implica, foi de um imenso prazer. Descobrir por detrás do para-diplomata cosmopolita, assente em Bruxelas há dezenas de anos, o homem serrano que nele sobrevive com orgulho, nas suas firmezas, hesitações, desconfianças e entregas, deu-me – e espero que a ele – momentos únicos e memoráveis de humanidade, que fizeram nascer indelével e firme uma amizade.
Por último, e à maneira do Padre António Vieira, pois são mais histórias do futuro – assim o desejamos – estas viagens do nascimento do Côa-Águeda. Sem desmesura e serenamente, formou-se um grupo de gente e instituições raianas, com um desinteressado suporte foz-duriense do grupo O Progresso da Foz, que junta em instituição o que já era geografia comum: dos Fóios, Navas Frias, Sabugal, Serra da Gata, Vale de Espinho, Valverde del Fresno e outras e muitas terras na pessoa dos seus filhos, veros embaixadores por essa Europa e pelo mundo.
Côa-Águeda nasce como clareira onde cabem todos. Publicar os autores e os temas desta grande e una região é a sua prática inicial, com este livro como prova e amostra.
Uma outra viagem-história está portanto a ser escrita.
Todos nós somos seus autores.
Joaquim Pinto da Silva
Este livro são muitas viagens. As primeiras são as contadas pelo autor nesta obra, fruto das verdades e das ilusões da sua memória à mistura com uma racional adaptação ao tempo actual e aos seus cuidados. Das conclusões da sua leitura e do avisado preâmbulo de João Fatela, dirá o leitor o que lhe parece.
Com elas como pano de fundo parti, acompanhado pelo autor, para umas segundas viagens, a que mentirosamente chamamos reais, e que foi a de visitar os locais dos enredos. Vale de Espinho, com a sua capela de Santo António, o seu fontanário, as suas quelhes, os seus queijos e, sobretudo, as suas gentes, que me abriram portas e me acolheram, marcaram um novo cenário na minha vida, bonito e largo, como o que se logra na Serras da Malcata ou das Mesas, ali onde brota o Côa, em Fóios.
Outras viagens, as terceiras na ordem, foram a do parto deste livro. Acompanhar o meu homónimo Joaquim José, o autor, nas pequenas e grandes decisões que uma obra como esta implica, foi de um imenso prazer. Descobrir por detrás do para-diplomata cosmopolita, assente em Bruxelas há dezenas de anos, o homem serrano que nele sobrevive com orgulho, nas suas firmezas, hesitações, desconfianças e entregas, deu-me – e espero que a ele – momentos únicos e memoráveis de humanidade, que fizeram nascer indelével e firme uma amizade.
Por último, e à maneira do Padre António Vieira, pois são mais histórias do futuro – assim o desejamos – estas viagens do nascimento do Côa-Águeda. Sem desmesura e serenamente, formou-se um grupo de gente e instituições raianas, com um desinteressado suporte foz-duriense do grupo O Progresso da Foz, que junta em instituição o que já era geografia comum: dos Fóios, Navas Frias, Sabugal, Serra da Gata, Vale de Espinho, Valverde del Fresno e outras e muitas terras na pessoa dos seus filhos, veros embaixadores por essa Europa e pelo mundo.
Côa-Águeda nasce como clareira onde cabem todos. Publicar os autores e os temas desta grande e una região é a sua prática inicial, com este livro como prova e amostra.
Uma outra viagem-história está portanto a ser escrita.
Todos nós somos seus autores.
Joaquim Pinto da Silva
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