tag:blogger.com,1999:blog-43188019835970941572024-03-19T03:54:56.973+01:00GILREUJoaquim Pinto da SilvaJoaquim Pinto da Silvahttp://www.blogger.com/profile/04219177179978181064noreply@blogger.comBlogger188125tag:blogger.com,1999:blog-4318801983597094157.post-81836226287331276162023-02-28T17:18:00.002+01:002023-02-28T17:18:33.201+01:00<p> </p><p></p><p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b>Sobre a Ucrânia<o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal">Sérgio Sousa Pinto<br />
<a href="https://www.youtube.com/watch?v=eWZcFYytUOo">https://www.youtube.com/watch?v=eWZcFYytUOo</a>
<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p>
<p class="MsoNormal">(meu comentário)<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">E mais: aqueles que não percebem, não podem ou não querem
perceber que a derrota da Ucrânia é a derrota do sistema mais livre e mais
solidário que até agora a Humanidade conseguiu construir (a Europa Ocidental),
vão perceber que a Besta putinisca russa (que não são os russos) vão levar-nos
porventura para uma guerra generalizada, e que vai haver trincheiras e que
muitos desses: hesitantes, teoricamente “neutros”, analistas “independentes” e
os partidários da tirania de Putin vão estar na outra oposta à minha e à da
maioria, e que vai haver tiros, e bombas (nucleares, quem sabe?) e que nenhum
dos lados vai hesitar em aniquilar o outro, Acabaram-se os amigos, as
discussões “democráticas”, as divergências consentidas, não vai haver espaço
para os falsos idealistas que propõem a paz em abstracto. Vamos matar-nos! <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">E aí, espero que sejam os “colabos” putiniscas a morrer
(acreditando, muito a sério, que alguns daqueles tomarão o partido certo na
hora da verdade).<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">(Queriam falas mansas? A bala não tem mansidão!)<br style="mso-special-character: line-break;" />
<!--[if !supportLineBreakNewLine]--><br style="mso-special-character: line-break;" />
<!--[endif]--><o:p></o:p></p><br /><p></p>Joaquim Pinto da Silvahttp://www.blogger.com/profile/04219177179978181064noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4318801983597094157.post-45355995811361947402023-02-26T14:11:00.002+01:002023-02-28T17:31:16.136+01:00<p> Luxemburgo, Mesa-Redonda com Escritores</p><p>Ontem, 25.2.2023:</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=ydUa5f-VA14</p><p><br /></p><p class="MsoNormal"><o:p> Anúncio</o:p></p><p class="MsoNormal">https://bomdia.eu/escritores-portugueses-invadem-luxemburgo-este-fim-de-semana/?fbclid=IwAR0a_mVn7HBFs-l2TDF_Zm0k-Z_J5So6IsZAGL7iGWcGm3s7kqabQIBiznA<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 1.2pt; mso-line-height-alt: 13.2pt; mso-outline-level: 1;"><b><span style="color: #222222; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 26.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-font-kerning: 18.0pt;">Escritores portugueses invadem Luxemburgo este fim de semana<o:p></o:p></span></b></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm;"><i><span style="color: #b9252c; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">Quarta-feira 22 de
fevereiro de 2023 às 06:33<o:p></o:p></span></i></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal;"><b><i><span style="color: #222222; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 11.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">Partilhar
no Facebook Whatsapp Twitter<o:p></o:p></span></i></b></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm;"><span style="color: #222222; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 10.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-no-proof: yes;"><!--[if gte vml 1]><v:shapetype
id="_x0000_t75" coordsize="21600,21600" o:spt="75" o:preferrelative="t"
path="m@4@5l@4@11@9@11@9@5xe" filled="f" stroked="f">
<v:stroke joinstyle="miter"/>
<v:formulas>
<v:f eqn="if lineDrawn pixelLineWidth 0"/>
<v:f eqn="sum @0 1 0"/>
<v:f eqn="sum 0 0 @1"/>
<v:f eqn="prod @2 1 2"/>
<v:f eqn="prod @3 21600 pixelWidth"/>
<v:f eqn="prod @3 21600 pixelHeight"/>
<v:f eqn="sum @0 0 1"/>
<v:f eqn="prod @6 1 2"/>
<v:f eqn="prod @7 21600 pixelWidth"/>
<v:f eqn="sum @8 21600 0"/>
<v:f eqn="prod @7 21600 pixelHeight"/>
<v:f eqn="sum @10 21600 0"/>
</v:formulas>
<v:path o:extrusionok="f" gradientshapeok="t" o:connecttype="rect"/>
<o:lock v:ext="edit" aspectratio="t"/>
</v:shapetype><v:shape id="Imagem_x0020_1" o:spid="_x0000_i1025" type="#_x0000_t75"
alt="Uma imagem com edifício, pessoa, exterior, fato Descrição gerada automaticamente"
style='width:153pt;height:91.5pt;visibility:visible;mso-wrap-style:square'>
<v:imagedata src="file:///C:/Users/JOAQUI~1/AppData/Local/Temp/msohtmlclip1/01/clip_image001.jpg"
o:title="Uma imagem com edifício, pessoa, exterior, fato Descrição gerada automaticamente"/>
</v:shape><![endif]--><!--[if !vml]--><img alt="Uma imagem com edifício, pessoa, exterior, fato
Descrição gerada automaticamente" height="122" src="file:///C:/Users/JOAQUI~1/AppData/Local/Temp/msohtmlclip1/01/clip_image002.jpg" v:shapes="Imagem_x0020_1" width="204" /><!--[endif]--></span><span style="color: #222222; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 10.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="background: black; line-height: normal;"><span style="color: #cccccc; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 9.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; text-transform: uppercase;">© DR</span><span style="color: white; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 10.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><b><span style="color: #222222; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">João Tordo (na foto cima), Carla Pais ou Pedro Chagas Freitas são alguns
dos nomes que estarão presentes este fim de semana no Luxemburgo no Salão do
Livro, um evento integrado no </span></b><a href="https://festivaldesmigrations.lu/programmation-1" target="_blank"><b><i><span style="color: #b9252c; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">Festival das Migrações</span></i></b></a><b><span style="color: #222222; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">.</span></b><span style="color: #222222; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><span style="color: #222222; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">Daniel Bastos, colunista do BOM DIA, também participa no salão,
apresentando o seu livro “Crónicas – Comunidades, Emigração e Lusofonia”. A
apresentação da obra integra o programa da conferência-debate sobre a
emigração lusófona promovida pelo Centro de Documentação sobre Migrações
Humanas (CDMH), uma iniciativa que contará com a presença de Maria Beatriz
Rocha-Trindade, uma das maiores especialistas nacionais do fenómeno das
migrações, e que será moderada pela socióloga Heidi Martins.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><span style="color: #222222; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">Artur Furtado, autor de um livro infantil, apresentará a sua obra no
domingo, com uma leitura dedicada aos mais pequenos.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><span style="color: #222222; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">O mais jovem autor português do Salão do Livro será certamente Vasco
Espírito Santo que escreveu o livro “Casa da Árvore F. C.” e que fará uma
leitura no sábado.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><span style="color: #222222; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">Vasco Espírito Santo, Artur Furtado, Jorge Tordo e Carla Pais estão no
salão pela mão da Livraria Pessoa, enquanto que Pedro Chagas Freitas e Maria
Inês Almeida fazem parte dos convidados da Coordenação do Ensino de Português
do Luxemburgo.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><span style="color: #222222; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">Por fim, o escritor, jornalista e colunista do BOM DIA, José Luís Correia,
vai participar num debate de escritores residentes no Luxemburgo sobre
“Transferências culturais no Luxemburgo”. Os outros dois escritores são bulgaro
e montenegrino. É no sábado, às 14h30, na sala 2A da LuxExpo, e é promovido
pela associação “d’Bréck”.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><span style="color: #222222; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">No sábado à noite, o BOM DIA propõe uma mesa redonda, dirigida por Joaquim
Pinto da Silva, com os autores portugueses presentes que poderá acompanhar em
direto nas nossas redes sociais.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><span style="color: #222222; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">Para conhecer o programa completo do Salão do Livro clique </span><a href="https://festivaldesmigrations.lu/salon-du-livre-et-des-cultures" target="_blank"><i><span style="color: #b9252c; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">aqui</span></i></a><span style="color: #222222; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">.<o:p></o:p></span></p><p>
</p><p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p>Joaquim Pinto da Silvahttp://www.blogger.com/profile/04219177179978181064noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4318801983597094157.post-20458551319833041062022-03-01T23:54:00.005+01:002022-03-01T23:54:30.935+01:00<p> </p><p>1.3.2022</p><p>Ucrânia Livre</p><p>
</p><p class="MsoNormal">Recordo-me bem dos “pacifistas” europeus contrários à
instalação de mísseis da OTAN na Europa democrática. Tenho bem presente a sua
“independência política”…. sobretudo nos casos concretos da invasão da Hungria
pelos tanques soviéticos – pelos relatos – e de Praga pelos mesmos, em 1968.
Este último caso, que vivi fortemente, em 1968, foi a fronteira clara entre
aqueles que idealizando uma sociedade sem classes, passaram a entender que
nunca seria pela via da agressão (imperialista) que se instituiria a tal “utopia”,
e, reportando aos últimos anos, nem mesmo a democracia.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">O enorme Alberto Camus (resistente anti-nazi) pagou caro a
sua frontalidade na recusa desse caminho (e também com a publicitação do que
eram os “gulagues”), quer pelos ataques, esperados, dos encartados militantes
pró-soviéticos, quer pelos chamados “compagnons de route”, em grande parte
genuínos crentes, e condescendentes, num caminho “torto” para se chegar ao
“direito”.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">São esses “compagnons de route” que pululam em Portugal.
Conheço muitos, sou amigo de alguns, e acredito na sua sinceridade das suas
finalidades políticas. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Sempre alertando para as “culpas” repartidas, para a
necessidade da informação pelos “dois lados”, chamuscados, e com razão, pelos
crimes e erros políticos cometidos pelos EUA e pela apatia em relação a eles
das democracias europeias. Noto, não sendo o tema, a complacência errónea da
Europa democrática em relação às ditaduras ibéricas, em nome do
não-enfraquecimento das forças anti-comunistas (posição que aqui reforçou, numa
juventude sedenta de transformações sociais, a adopção das vias radicais para a
mudança em troca da via pela democracia). <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Com a invasão das tropas russas da Ucrânia, voltamos a ter –
felizmente menos – esses “compagnons” ou hesitantes, que apelando às culpas
repartidas, ou claramente anti OTAN/EUA a quem atribuem a responsabilidade
principal no tema.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Não fosse o erro e o perigo, o ridículo da análise salta à
vista no momento em que um ucraniano no seu país enfrenta militarmente uma
potência invasora que assola a sua terra e mata os seus compatriotas.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Frente a um tanque russo, vão dizer-lhe que a culpa é dos
EUA e que têm que analisar melhor a situação para perceber o “complot” do
capitalismo ocidental, enquanto uma bala de Putin lhe atravessa o crânio desfazendo-o.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Termino, sem alegria nenhuma outra vez, depois de ler o que
Bolsonaro disse sobre a guerra e o Presidente da Ucrânia… pouco diferente, nas
conclusões sublinho, do que afirmou Dilma Rousseff.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">É triste! <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p>
<p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p>
<p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><br /><p></p>Joaquim Pinto da Silvahttp://www.blogger.com/profile/04219177179978181064noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4318801983597094157.post-48571247403599729212022-02-08T19:32:00.001+01:002022-02-08T19:32:04.819+01:00<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgfi4a2zvNtYNEkdN5QuQVX8-nydidFeVfaNmUQvf7LhBPIaAtbmFyuBqEPHJS02s-U9TAxUqsvIsLK9quEdWi04KpA69VVJgEuNXVI2nIVxkGw0rIbV6zAhKQm26eH4ZMcyuFMchQnHvp6Wdsu8LL4-wwnOYGYpQoG8DmgYLWzhiPb4-XmlgX_FgKFLw=s2246" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2246" data-original-width="1588" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgfi4a2zvNtYNEkdN5QuQVX8-nydidFeVfaNmUQvf7LhBPIaAtbmFyuBqEPHJS02s-U9TAxUqsvIsLK9quEdWi04KpA69VVJgEuNXVI2nIVxkGw0rIbV6zAhKQm26eH4ZMcyuFMchQnHvp6Wdsu8LL4-wwnOYGYpQoG8DmgYLWzhiPb4-XmlgX_FgKFLw=s320" width="226" /></a></div><br /> <p></p>Joaquim Pinto da Silvahttp://www.blogger.com/profile/04219177179978181064noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4318801983597094157.post-6634658889139137452022-02-08T19:13:00.003+01:002023-02-28T17:20:20.928+01:00<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dxiCxTRbbBEvSZmw8HwACteZLfpaV4boT1bYzLOUpke61H2tauzi7qbDLfJFziqFv5iz9OMRBzUV-OYdphA4A' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe></div><br /> Raul Brandão, trecho de "Os Pobres", com pintura de Mário Vitória<p></p>Joaquim Pinto da Silvahttp://www.blogger.com/profile/04219177179978181064noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4318801983597094157.post-86931256562566782382022-02-08T19:10:00.001+01:002022-02-08T19:10:13.899+01:00<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dxaEumI4OzSGILJ9cwMB_0LVq4LJSdcGijrYUBnh5tYbia3ghrzKlIIRnqvxcZ_aNGlARaCAFtoL9hW42dtfA' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe></div><br /> 11 de Maio de 2016, Paris, na apresentação da obra "Florbela, la Soeur du Rêve", de Odete Branco.<p></p>Joaquim Pinto da Silvahttp://www.blogger.com/profile/04219177179978181064noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4318801983597094157.post-15301937002082118842022-01-21T11:40:00.004+01:002022-01-21T11:40:36.819+01:00<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/kocrofQhJHE" width="320" youtube-src-id="kocrofQhJHE"></iframe></div><br /> <p></p>Joaquim Pinto da Silvahttp://www.blogger.com/profile/04219177179978181064noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4318801983597094157.post-5105500225478451862022-01-21T11:40:00.001+01:002022-01-21T11:40:18.957+01:00<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/4AS7zNw2D2g" width="320" youtube-src-id="4AS7zNw2D2g"></iframe></div><br /> <p></p>Joaquim Pinto da Silvahttp://www.blogger.com/profile/04219177179978181064noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4318801983597094157.post-28788582882986832732022-01-21T11:39:00.008+01:002022-01-21T11:39:54.921+01:00<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/VC5vrkKlcGQ" width="320" youtube-src-id="VC5vrkKlcGQ"></iframe></div><br /> <p></p>Joaquim Pinto da Silvahttp://www.blogger.com/profile/04219177179978181064noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4318801983597094157.post-34461583987504651582022-01-21T11:39:00.005+01:002022-01-21T11:39:35.003+01:00<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/fmotvlEdjsA" width="320" youtube-src-id="fmotvlEdjsA"></iframe></div><br /> <p></p>Joaquim Pinto da Silvahttp://www.blogger.com/profile/04219177179978181064noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4318801983597094157.post-67019366185871436622022-01-21T11:39:00.002+01:002022-01-21T11:39:16.311+01:00<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/S7gbrigc79g" width="320" youtube-src-id="S7gbrigc79g"></iframe></div><br /> <p></p>Joaquim Pinto da Silvahttp://www.blogger.com/profile/04219177179978181064noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4318801983597094157.post-86354281262836865292022-01-21T11:38:00.003+01:002022-01-21T11:38:54.797+01:00<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/SmiaAC3gRtY" width="320" youtube-src-id="SmiaAC3gRtY"></iframe></div><br /> <p></p>Joaquim Pinto da Silvahttp://www.blogger.com/profile/04219177179978181064noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4318801983597094157.post-59150574232342553012022-01-21T11:38:00.001+01:002022-01-21T11:38:10.497+01:00<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/IgTt8ZreVw4" width="320" youtube-src-id="IgTt8ZreVw4"></iframe></div><br /> <p></p>Joaquim Pinto da Silvahttp://www.blogger.com/profile/04219177179978181064noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4318801983597094157.post-91641711727779485412022-01-21T11:37:00.001+01:002022-01-21T11:37:10.668+01:00<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/oKMWnDl9i9s" width="320" youtube-src-id="oKMWnDl9i9s"></iframe></div><br /> <p></p>Joaquim Pinto da Silvahttp://www.blogger.com/profile/04219177179978181064noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4318801983597094157.post-5245324638289823412021-03-12T12:36:00.000+01:002021-03-12T12:36:06.702+01:00A obscenidade do "segredo" na administração pública<p> </p><p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm; text-align: center;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Do “Ob Scenum” do segredo
público<o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm;"><o:p> </o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm;">O exercício das
liberdades públicas implica também o direito de acesso aos documentos
administrativos do Estado. O direito dos cidadãos a conhecer os documentos da
administração pública faz parte de princípios constitucionais antigos em muitos
países (Suécia, pe): “A melhor forma de governo é aquela que comporta menos
segredos, a coberto dos quais a malevolência e a maldade dos homens podem
esconder-se” – afirmava o principal inspirador da lei sueca de 1766.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm;">Para garantir ao
cidadão o bom, correcto e honesto exercício das funções de governo, o direito
de conhecer é aquele poder colectivo que, pela publicação dos assuntos de
Estado, ajuda a impedir os abusos de poder.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm;">Ora, um dos traços
mais marcantes da mundialização económica e financeira é a sua opacidade
jurídica. Sobretudo a nível financeiro, mas também no da política pura, o
encobrimento de operações e decisões de impacte importante para os países e
para o mundo em geral, tornou-se regra inapelável. Quando se trata de assuntos
públicos a publicidade deve ser a regra e o segredo a excepção.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm;">Nesse sentido, a
origem eventualmente ilícita (face às leis) de uma informação torna-se
secundária se essa informação se revelar legítima (face à moral) e importante,
porque de interesse público, para alertar e denunciar comportamentos
visivelmente prejudiciais aos povos e ao planeta. Por outras palavras, o
direito primordial a informar a população, porque condiciona a vitalidade
democrática, é prioritário.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm;">A resistência cidadã,
baseada no interesse comum e nos princípios éticos que devem orientar uma
sociedade pode implicar, nos casos de gravidade reconhecida, a divulgação de
documentos e factos que são perversamente sonegados por quem detém o poder. A
organização de fugas massivas de informação pode ser um instrumento dos povos
contra governos e actividades baseados no monopólio do segredo em favor de
alguns interesses, opostos aos benefícios colectivos é à seriedade exigida à
acção política.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm;">O segredo é a
principal protecção da fraude económica e política, essa segunda natureza das
administrações e dos negócios, afastados do cidadão e dos seus interesses. Transita
assim o governo da sociedade para fora do palco, onde pode ser visto e auditado
pelos povos, como que sai fora de cena (“ob scenum”, em latim), tornando-se
isso mesmo, obsceno. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm;"><o:p> </o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm;">Joaquim Pinto da Silva<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm;"><span lang="FR-BE" style="font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: FR-BE;">(da leitura de “Le Droit de
Savoir”, de Edwy Plenel)<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm;"><br /></p>Joaquim Pinto da Silvahttp://www.blogger.com/profile/04219177179978181064noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4318801983597094157.post-88640850736650984182019-06-28T01:12:00.002+02:002019-06-28T01:12:56.467+02:00O Prédio Coutinho, em Viana do Castelo<br />
<div align="center" style="background: white; margin-bottom: 4.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: center;">
<b><span style="color: #1d2129; font-size: 14.0pt;">O Prédio Coutinho<o:p></o:p></span></b></div>
<div style="background: white; margin-bottom: 4.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<span style="color: #1d2129; font-size: 14.0pt;">Viana do
Castelo, outra tragédia.<o:p></o:p></span></div>
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; margin-bottom: 4.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 4.5pt; orphans: 2; text-align: start; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;">
<span style="color: #1d2129; font-size: 14.0pt;">Prédio Coutinho: qual foi o
crime dos moradores? Não querer abandonar um andar próprio construído e
autorizado legalmente pela Câmara Municipal? Acharem que que os motivos
declarados para a demolição não são de "urgente interesse público"?<o:p></o:p></span></div>
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; margin-bottom: 4.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 4.5pt; orphans: 2; text-align: start; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;">
<span style="color: #1d2129; font-size: 14.0pt;">Pois é isto que se nos
depara, um Estado (via Câmara) que ora autoriza "mamarrachos" ora os
quer deitar abaixo, segundo interesses e agendas que não são as do interesse
público.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: 4.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<span style="color: #1d2129; font-size: 14.0pt;">Os moradores têm
todo o direito a resistir e a denunciar a tirania de uma Câmara. Não se trata
de uma ferrovia, de uma estrada, de um aeroporto ou de construções semelhantes
destinadas a servir uma comunidade e que tecnicamente por ali teriam de passar,
e ao qual, portanto, qualquer interesse individual teria de se vergar.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: 4.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 4.5pt;">
<span style="color: #1d2129; font-size: 14.0pt;">Não,
trata-se da construção de um mercado e do "deita abaixo" de um prédio
que atenta contra a paisagem.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: 4.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 4.5pt;">
<span style="color: #1d2129; font-size: 14.0pt;">A nossa
opinião estética interessa pouco (pois claro que é um "mamarracho").
O que importa aqui é saber quando é que o Estado se pode desdizer, ora
autorizando, ora mudando de opinião, sem ter em conta o interesse do cidadão
que foi no engodo da compra de um andar com soberba vista para o rio, virado a
Sul?<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: 4.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 4.5pt;">
<span style="color: #1d2129; font-size: 14.0pt;">Como podemos
nós ficar descansados, sabendo que, pela mesma via, se proíbem automóveis
antigos de entrar em centros de cidade e se prevê o mesmo para os de gasóleo?<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: 4.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 4.5pt;">
<span style="color: #1d2129; font-size: 14.0pt;">Com que
direito (e interesse) o Estado nos obriga a comprar carros novos, quando os
proprietários zelosa e ecologicamente trataram bem os antigos em sua posse? O
que será mais ecológico, a fabricação de novos, com todo o gasto de materiais a
isso ligados, ou a manutenção dos velhos?<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: 4.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 4.5pt;">
<span style="color: #1d2129; font-size: 14.0pt;">E porque se
vai proibir os actuais carros a “diesel” de também entrar nas cidades, quando
não se interdita a sua venda e mesmo o seu fabrico?<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: 4.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 4.5pt;">
<span style="color: #1d2129; font-size: 14.0pt;">Que Estado é
este que legaliza hoje o que proíbe amanhã?<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: 4.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 4.5pt;">
<span style="color: #1d2129; font-size: 14.0pt;">Falando
agora de política (como se estivéssemos a falar de outra coisa!), repito-me
dizendo que saber o papel do Estado na sociedade é de facto uma da grandes
cisões societárias, entre aqueles partidários do progresso social, de um lado,
e, do outro, os “sistémicos” e “situacionistas”, os dogmáticos (por exemplo,
todos os “sempristas”: os que votam sempre no mesmo partido, ou aqueles sempre
“à direita” ou sempre “à esquerda”, ou outros repetidores de mecanismos
políticos autossuficientes incapazes de pôr e de se pôr em causa).<o:p></o:p></span></div>
<br />Joaquim Pinto da Silvahttp://www.blogger.com/profile/04219177179978181064noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4318801983597094157.post-72536728078449976212018-12-07T11:39:00.002+01:002018-12-07T11:39:55.063+01:00José Manuel Ramos Penafort Campos (1949 / 1987)<br />
<br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 106.2pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-indent: 35.4pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #222222; font-size: 10.0pt; mso-fareast-language: PT;">Álbum de
Gratidão<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 141.6pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-size: 10.0pt;">Entre os que
foram e os que estão, invocando as suas acções positivas a favor da comunidade,
aquela a que pertencemos e para a qual os aqui chamados são ou foram exemplo. <span style="mso-tab-count: 1;"> </span><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>6.12.2018<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 11.0pt;">Tertúia com jantar<o:p></o:p></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 11.0pt;">José Manuel Ramos Penafort Campos<o:p></o:p></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: center;">
<span style="font-size: 11.0pt;">(1949 /
1987)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Após
uns anos de afastamento, pós acontecimentos de 74 até 76, reencontramo-nos num
acaso; daqueles que a vida nos oferece, envolto no mistério que essa palavra
“acaso” traz consigo (o poeta disse que não os há, mas antes encontros).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Dizia
eu que, esse fulminante reencontro, no ano de 1986, nos trouxe, à Fernanda e a
mim, a alegria renovada pela retoma de relações por quem nos sentíamos
próximos: a Joana e o Zé Manel Penafort.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Recordo-me
bem da última refeição que tomamos juntos na vossa casa: bacalhau assado, por
ele, na lareira da casa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Falamos
de muita coisa, mas não no passado, que queríamos ambos não esquecer, mas
deixar para mais tarde, quando o saber que o tempo traz, nos alumiasse melhor a
memória. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
<span style="font-size: 12.0pt;">O
tempo não apaga. O tempo tapa, até que vem uma brisa e destapa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
<span style="font-size: 12.0pt;">E
acertamos um reencontro em lugar afastado. Onde?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Em
Viena de Áustria, caso o nosso F.C.Porto chegasse à final europeia, conforme
esperávamos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Aproximava-se
a data e o Porto somou as vitórias necessárias para chegar ao Pratter , em Maio
de 1987.<br />
Pelo telefone, eu de Bruxelas, ele no Porto,<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>acertamos a coisa: encontramo-nos lá e tu arranjas os bilhetes para 9,
que eram os que iriam de Bruxelas para Viena em carros próprios, ficando uns
dias mais para visitar a cidade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
<span style="font-size: 12.0pt;">A
data mais perto, 27 de Maio, tudo acertado, iria receber pelo correio os
prometidos bilhetes. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
<span style="font-size: 12.0pt;">E
surge o fatídico dia 19 de Maio. Um pesaroso telefonema da nossa Joana e uma
bomba rebenta nos nossos ouvidos e transmite-se ao corpo, aos meus, à casa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Passaram-se
uns dias, poucos, a vida impassível no seu curso, e a realidade era lembrada
pelos amigos que se juntariam a nós em Viena: 7, distantes do acontecido, mas
respeitosamente silenciosos face ao ambiente pressentido, sabendo nós que a
viagem estava programada, hotéis reservados.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Teria
sido entre 21 e 23, uma carta, bem volumosa, chega-me às mãos no serviço.
Reconheci a letra, 9 bilhetes ali estavam capeados por um papel manuscrito onde
se podia ler:<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 12.0pt;">“Até os comemos!<o:p></o:p></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 12.0pt;">Vemo-nos em Viena!”<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Em
Viena nada foi velório, tudo foi, quase, contagiosamente festivo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Ele
queria-o, e acho mesmo que o vi, do outro lado do estádio, a esbracejar e a
gritar: <o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 12.0pt;">“Comemo-los!”<o:p></o:p></span></b></div>
<br />Joaquim Pinto da Silvahttp://www.blogger.com/profile/04219177179978181064noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4318801983597094157.post-17453429424347854922018-10-29T16:16:00.002+01:002018-10-29T16:16:27.964+01:00Do Pasteleiro à Pasteleira Notas de História, 2016Do Pasteleiro à Pasteleira<br />
Notas de História<br />
<br />
Os 26 casais (casa de campo) referenciados em Lordelo pelas Inquirições<br />
afonsinas, de 1258, deram lugar no século XXI a um largo aglomerado<br />
habitacional de à volta de 23 mil pessoas.<br />
Podemos fazer ideia de uma povoação vivendo da agricultura, da pesca e<br />
da construção naval, afastada e muito da cidade do Porto, em que, durante<br />
séculos, uma ida (e volta) deveria representar jornada penosa e arriscada.<br />
Com certeza que pelo rio – se este estivesse pelos ajustes, seria mais<br />
sossegada e rápida.<br />
Com dois núcleos claros, um rural disperso em quintas e outro junto ao rio,<br />
unidos no foco centrado na Igreja, viam os seus habitantes passar o tempo<br />
de forma invariável e bucólica. Os fenómenos da natureza, como<br />
tempestades e cheias, e os “cobradores” reais ou locais eram únicos a<br />
perturbar aquela paz rústica e uma vida modesta, mas cremos suficiente<br />
para as necessidades parcas de uma população curta e estável. Talvez ainda<br />
a entrada rio acima de um galeão ou barca, às vezes corsários ou inimigo,<br />
perturbasse esse sossego ancestral.<br />
Dos monges cistercienses de Tarouca, proprietários da “Granja de<br />
Portucale”, no século XII falam-nos os especialistas, dividindo-se na<br />
localização daquela (entre a capela da Senhora da Ajuda ou próximo da<br />
Ribeira da Granja, no vale da mesma… afinal tudo tão cerca).<br />
Há que realçar na vida ribeirinha a enorme importância dos estaleiros onde<br />
se produziram muitas das naus que, em 1384, ajudaram a Lisboa a<br />
defender-se do exército de Castela que a cercava.<br />
A talho de foice e rapidamente, é importante lembrar essa outra intervenção<br />
fundamental da nossa cidade na conquista de Lisboa, cujos 870 anos se<br />
comemoram para o ano.<br />
Voltando ao tema, recordamos ainda que, dos estaleiros de Lordelo, saíram<br />
também muitas das embarcações que, em 1415, foram conquistar Ceuta,<br />
marcando o início da Expansão. E o mesmo se repetiu aquando de outras<br />
conquistas, por exemplo, Alcácer Ceguer, Arzila.<br />
1758<br />
Saltando épocas, importantes para outro tipo de trabalhos que não este,<br />
entramos no século XIX que, em termos sociais e urbanos, para Lordelo e<br />
para o país, valeram uma profunda transformação, bem visível ainda hoje.<br />
Começou mal o século. A política expansionista de Bonaparte trouxe-nos<br />
os seus exércitos da “liberdade” e da “igualdade”, como se a primeira fosse<br />
compatível com invasões e a igualdade fosse uma noção abstracta,<br />
aplicável a esmo.<br />
Na segunda invasão, em 1809, Lordelo sofreu na pele a fúria do exército de<br />
Soult. A 29 de Março, no mesmo dia em que a Ponte das Barcas levaria<br />
consigo para o fundo do rio, milhares de portuenses, os franceses<br />
assaltavam casas, igrejas e outras propriedades e, não satisfeitos, matavam<br />
todos os que lhe apareciam pela frente (descrito pelo pároco da altura,<br />
Boaventura de Brito).<br />
Ainda não se apagara essa viva memória e já Lordelo é cenário principal de<br />
mais peleja.<br />
Durante o Cerco do Porto, como sabem, os liberais, desembarcados em<br />
Julho de 1832 e ocupando a Invicta, aqui ficaram cercados durante um ano<br />
pelo exército do usurpador, antes de alcançarem a vitória.<br />
Essa resistência foi possível pela bravura das gentes da cidade e do exército<br />
de D. Pedro, e ainda pela inteligente estratégia que permitiu aos sitiados<br />
manter não apenas a Serra do Pilar nas suas mãos (único lugar liberal na<br />
margem esquerda) como também a estrada entre o Porto e a Foz, em cujas<br />
praias desembarcavam mantimentos e, possivelmente, homens e armas.<br />
Lordelo era esse lio fundamental entre as praias e o coração da cidade.<br />
Entre outros, os redutos da Flecha dos Mortos e do Pasteleiro ficaram na<br />
História. No primeiro – que urge memorizar no local – foi valente o José<br />
Estevão (que sem armas e homens, diz-se, queimou as barbas do<br />
comandante inimigo antes de fugir debaixo uma de chuva de balas), e no<br />
segundo fica-nos o curioso registo do nome.<br />
A página 141 de “O Cerco do Porto, de 1832 para 1833” (publicado<br />
em1840), escrito por um anónimo que assinava, “Um portuense”, cita-se<br />
várias vezes a Casa do Pasteleiro, local também de renhidos e mortais<br />
combates de artilharia e à baioneta.<br />
No seu romântico flanar, pouco depois (1835), Camilo Castelo Branco,<br />
refere-se ao lugar e à casa do Pasteleiro, em “Cenas da Foz”.<br />
(in “Dois Escritores Coevos”, de Augusto Gama)<br />
Este é um dos enigmas que sobrou para nós.<br />
Como se efeminiza um topónimo? Como se passa do Pasteleiro à<br />
Pasteleira?<br />
Num mapa do primeiro terço do século XIX é claramente afixado o nome<br />
masculino.<br />
<br />
(colocar talvez lado a lado para se ler bem Pasteleiro)<br />
E, nestoutro, de alguns anos antes, figura igualmente Pasteleiro<br />
Mais tarde, após os anos sangrentos do Cerco, surge então estampado a<br />
actual feminina Pasteleira (e, talvez por isso, afirmativa e ampliada),<br />
representando agora mais do que um local esconso habitado por um<br />
casarão, um topónimo conhecido de um bairro em sentido estrito e também<br />
da sua envolvente.<br />
<br />
Em conversa com Raul Simões Pinto – o maior “retratador” da zona, ele<br />
expande a sua original tentativa de explicação do fenómeno de mudança de<br />
género: como é a partir de meados do século, que se dá a forte<br />
industrialização daquela área (algumas fábricas existiam desde o início do<br />
mesmo), por ela e a ela ocorrem centenas de operários que, atendendo à<br />
parca rede de transportes públicos, se deslocam, alguns de muito longe, na<br />
famosas pasteleiras, as bicicletas pesadonas fabricadas em série na altura.<br />
Seria então por extensão do nome que o “rebaptismo” se dera.<br />
O que é certo é que de nome de uma casa, provavelmente de um pasteleiro,<br />
vivendo no meio de um pinhal cerrado, a Pasteleira regista-se, ufana, e dá<br />
nome a arruamento relevante.<br />
E é precisamente essa estrada/rua que enganchando a Oeste na Rua<br />
Central/do Padre Luís Cabral, e a Este na de Serralves e, na seguinte, a do<br />
Campo Alegre (“onde existia a casa do Manuel Quintino, mais tarde a<br />
Faculdade de Letras, da Universidade do Porto, entretanto já transferida<br />
para um local entre o Gólgota e a Rotunda da Boavista), dizíamos nós, que<br />
é esse “continuum” que constituiu durante séculos o acesso da cidade do<br />
Porto ao mar, a S. João da Foz (ver mapa reproduzido). Foi por aqui que<br />
transitaram ainda os primeiros carroções, pejados de banhistas, que<br />
arribaram ao Passeio Alegre para frequentar as praias do Ourigo/Caneiro e<br />
do Castelo, à Foz.<br />
<br />
A estrada marginal, da Ribeira/Miragaia à Cantareira, debruando o rio, é<br />
bastante mais recente. Só existe quando se leva de vencida, à dinamite, o<br />
promontório da Arrábida, esse soberbo bloco de pedra entrante no rio e que<br />
impedia a conclusão de qualquer passagem.<br />
A Pasteleira chega então ao século XX, fazendo parte da freguesia de S.<br />
Martinho de Lordelo do Ouro, integrada que estava, desde 1836, tal como a<br />
Foz e Aldoar, na cidade do Porto.<br />
Mantém-se ainda rural, piscatória e construtora de barcos, mas agora<br />
fortemente industrial: dos têxteis, aos químicos, passando pela metalurgia e<br />
outros.<br />
Estas unidades industriais laborando em pleno décadas a fio, empregando<br />
centenas de operários e produzindo claramente riqueza, trouxeram consigo<br />
também desvantagens visíveis.<br />
Uma delas foi a poluição da belíssima Ribeira da Granja (a falta de rede de<br />
saneamento público também ajudou). Nos seus curtos quilómetros,<br />
provindos em parte, do Padrão da Légua, e de outra, de Arca d’Água, com<br />
junção em Ramalde do Meio, viveu grande porção do século XX<br />
“internamente” morta e, externamente, inútil, malgrado o bucolismo das<br />
sua margens e a graciosidade das suas quedas de água.<br />
Ainda se conseguiu ver, não no nosso tempo, ranchos de lavadeiras com a<br />
sua roupa doméstica nas suas margens, mas terminou sendo um vazadouro<br />
de objectos e subprodutos industriais, sobretudo químicos, que lhe coloriam<br />
as águas, que putrificavam o ar, chegando os seus gases acumulados a fazer<br />
levantar as tampas do saneamento.<br />
Mas voltaremos à Ribeira mais adiante.<br />
A industrialização de que falamos, e que todo o Porto viveu, ou não fosse<br />
sempre uma cidade de vanguarda em todos os aspectos, levou a uma<br />
migração massiva para a urbe, de pessoas dos subúrbios campestres.<br />
Nasceram então as “ilhas”: aglomeração de pequenas casas, em geral<br />
alinhadas de cada lado de um caminho central, comumente de terra batida.<br />
Casas diminutas, insalubres, onde viviam promiscuamente famílias<br />
numerosas.<br />
É, portanto, tendo em mira a resolução desse problema social, agravado<br />
pela degradação do casario do Porto histórico medieval, que nasceram os<br />
planos camarários para a construção de bairros sociais.<br />
Nasce o de Ramalde, em 1952, com traço de Fernando Távora, o da Rainha<br />
D. Leonor, em 1954, e o de S. João de Deus, em 1956.<br />
Até 1966, treze bairros são construídos, tornando a Câmara Municipal do<br />
Porto no maior senhorio do país.<br />
(as imagens seguintes são para dividir segundo a sua qualidade pelo curto<br />
texto que se segue sobre o Bairro ou concentradas)<br />
É, neste enquadramento que nasce o Bairro da Pasteleira.<br />
Previsto no Plano de Melhoramentos da cidade, 1956/166, é construído<br />
entre 1957 e 1960, a sul do bairro existente já de Gomes da Costa, e a<br />
poente da Casa de Serralves. Cercam-no as ruas João Rodrigues Cabrilho, a<br />
Norte, Bartolomeu Velho, a Sul e a nascente, e João de Barros, a poente. É<br />
formado por 27 blocos (4 pisos na maioria) com 608 fogos: 36, T1, 130,<br />
T2, 410, T3 e 32, T4, com uma clássica distribuição “esquerdo-direito” a<br />
partir de uma escada central. As vias interiores ao bairro são sem-saída. Foi<br />
construída uma escola, na rua João Rodrigues Cabrilho, para albergar 400<br />
alunos.<br />
Em simultâneo, nasce por decreto do então Administrador Apostólico da<br />
Diocese do Porto, D. Florentino de Andrade e Silva, a paróquia<br />
experimental de N. S. da Ajuda, que,<br />
em 28 Janeiro de 1973, Paróquia com estatuto próprio.<br />
É nesta Paróquia, e na sua Igreja construída paredes-meias com o Bairro,<br />
que surge o então Padre António Teixeira Coelho, tão citado nesta obra e<br />
seu prefaciador.<br />
Apesar da amálgama de origens geográficas, embora sempre de condição<br />
humilde e neste contexto social e urbano, os novos habitantes do Bairro não<br />
tardam a manifestar, nessa década de todas as ousadias (a de 60), um forte<br />
espírito gregário, associativo.<br />
O Solar Clube surge na dianteira do espírito irrequieto próprio à juventude,<br />
mas mais vincado naquela época. Não tratam apenas da diversão pura, do<br />
hedonismo que hoje campeia. Não! Atrevem-se a ler, a conversar sobre os<br />
temas mais diversos, alguns vetados, a discorrer sobre as vanguardas<br />
artísticas e musicais, e, … a escrever, coisa rara naquele meio.<br />
Mais raro ainda, foi terem tido quem, com inteligência e devoção sociais, a<br />
que não foi estranho o Concílio vaticano II, os tivesse acompanhado e<br />
orientado. A Igreja cumpriu um dos papéis a que se propôs, pela mão do<br />
Padre Coelho.<br />
Visitante ocasional do Solar, amigo de muitos dos “solarengos”, pude<br />
constatar a vitalidade daqueles que fugiam ao destino da sua condição,<br />
recriando-o pela cultura, pela solidariedade e pelo inconformismo face às<br />
injustiças. Mas atrás está quase tudo dito sobre os anos do Solar.<br />
Nesse espírito criativo e de resistência, citemos, de novo, o CACO, jovens<br />
estudantes e operários, o Grupo Coral da Igreja, onde muitas jovens<br />
encontraram também forma de se formarem (e algumas de casarem com os<br />
do Solar), o grupo de futebol amador, Durium 70, o grupo excursionista,<br />
Pés Descalços, animado pelo José Dara, a revista literária “underground”,<br />
Pé de Cabra, e outros mais que, repito, fugiam à contingência do meio e da<br />
condição e sobreviveram e viveram.<br />
Para terminar, uma constatação e uma esperança.<br />
Vi a Mata da Pasteleira degradada, a abarrotar de lixo e de barracas, em<br />
concorrência com as “bidonvilles” parisienses da mesma época.<br />
Pude assistir, em 2003, à sua transformação em Parque-pulmão, com a<br />
vegetação cuidada e equipamentos de lazer (7 hectares), nomeadamente a<br />
ciclovia a ligá-lo ao Parque da Cidade.<br />
Vejo ainda hoje, a Ribeira da Granja contaminada, mas nada que se pareça<br />
com o esgoto que foi há bem pouco tempo.<br />
Confirmo a beleza simples de partes do seu percurso (muito dele está<br />
entubado), particularmente as quedas de água junto ao Bairro Pinheiro<br />
Torres e da Pasteleira.<br />
Acredito que a recuperação dessa Ribeira, para usufruto da população local<br />
e visitantes, é tarefa importante para a intervenção cívica, como o fez e faz<br />
o NDMALO, Núcleo de Defesa do Meio Ambiente de Lordelo do Ouro,<br />
desde 1978, e como o podem e devem fazer os nobres herdeiros do<br />
associativismo da Pasteleira, em particular os do Solar Clube.<br />
A Pasteleira está viva!<br />
Joaquim Pinto da SilvaJoaquim Pinto da Silvahttp://www.blogger.com/profile/04219177179978181064noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4318801983597094157.post-84060335607245265402018-09-19T14:11:00.000+02:002018-09-19T14:11:19.916+02:00Né Themudo, Poeta do Ver<br />
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
Né Themudo, Poeta do
Ver<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; color: #1d2129; font-family: "Helvetica",sans-serif; font-size: 10.5pt; line-height: 107%;">Do instante à
racionalização, em pausa ou em fuga, Né Themudo abre-nos mundos que olhamos,
mas que não conseguimos Ver. Activo desde os anos 60, tem-nos ofertado momentos
de beleza, mas também de interrogação, nas suas imagens do momento e de
património perdidos, nos seus retratos de introspecção a anónimos e a amigos,
nas divagações poéticas entre brumas açorianas, sanjoaneiras e nas incursões
europeias. Né Themudo merece um álbum de rigor e de fantasia. Pela minha parte,
estou pronto! Quem alinha?</span><span style="color: #1d2129; font-family: "Helvetica",sans-serif; font-size: 10.5pt; line-height: 107%;"><br style="-webkit-text-stroke-width: 0px; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; orphans: 2; text-align: start; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;" />
<span style="background: white;"><span style="-webkit-text-stroke-width: 0px; float: none; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; orphans: 2; text-align: start; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;">QZ (com amizade, claro, mas sobretudo, com sinceridade)</span><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
19.9.2018<o:p></o:p></div>
<br />Joaquim Pinto da Silvahttp://www.blogger.com/profile/04219177179978181064noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4318801983597094157.post-28736620677836234132018-08-31T14:30:00.002+02:002019-07-22T22:48:39.383+02:00Viagem na Nossa Terra, 20.4.2018<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSuV5_BPGUPpcV5B7RxveJ1vbt9yJFl02KBM4bD_oy5R1QxugeMu3OoM7FLprygOfUHLByI7MH_5aVy7bf4DFay_crvX6LyrRcI3jqd20m5C4PRAoT6BTZlleBoLxqHuhRD3q8eRzIz5g-/s1600/img7.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1128" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSuV5_BPGUPpcV5B7RxveJ1vbt9yJFl02KBM4bD_oy5R1QxugeMu3OoM7FLprygOfUHLByI7MH_5aVy7bf4DFay_crvX6LyrRcI3jqd20m5C4PRAoT6BTZlleBoLxqHuhRD3q8eRzIz5g-/s640/img7.jpg" width="449" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtm25loEEWn9qTvSscEmgJ2iBj2ZcjLTmwR-J_2DrtrbPkKCA_uNkgmziuai4Mbze5T_EDoOLkWEdojhPv7Fc24-3LbagpwdsRQZbOz9OCe8XEwMq6vcVgRfqarDbL69gM0aJwC7oliNBy/s1600/img10.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1110" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtm25loEEWn9qTvSscEmgJ2iBj2ZcjLTmwR-J_2DrtrbPkKCA_uNkgmziuai4Mbze5T_EDoOLkWEdojhPv7Fc24-3LbagpwdsRQZbOz9OCe8XEwMq6vcVgRfqarDbL69gM0aJwC7oliNBy/s640/img10.jpg" width="440" /></a></div>
<br />Joaquim Pinto da Silvahttp://www.blogger.com/profile/04219177179978181064noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4318801983597094157.post-78877946558518773282018-07-29T14:22:00.002+02:002018-07-29T14:23:31.717+02:00"Cantareira, 61", no Artes Entre as Letras, artigo de Vasco Rosa<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJc4MY_-SN98c0wNGST6W4frQKngHaJ0iNRecZJ8hcjIhozAZn9fED-jpgxqtCPFv9iewDkzmSI4QVh32mKAGZYMNMpm1eOr29DnclBKsklFL-wWbT49HSVSuOqTFU6zdbf_dymG2uC_38/s1600/180320+Entre+as+Artes+e+as+Letras%252C+V+Rosa+sobre+Cantareira%252C+61+001.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1147" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJc4MY_-SN98c0wNGST6W4frQKngHaJ0iNRecZJ8hcjIhozAZn9fED-jpgxqtCPFv9iewDkzmSI4QVh32mKAGZYMNMpm1eOr29DnclBKsklFL-wWbT49HSVSuOqTFU6zdbf_dymG2uC_38/s320/180320+Entre+as+Artes+e+as+Letras%252C+V+Rosa+sobre+Cantareira%252C+61+001.jpg" width="229" /></a></div>
<br />Joaquim Pinto da Silvahttp://www.blogger.com/profile/04219177179978181064noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4318801983597094157.post-13831793470270118312018-07-29T14:09:00.000+02:002018-07-29T14:23:16.905+02:00"Cantareira, 61", no Artes Entre as Letras, artigo de Francisco Valada<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1tMpqN5TgZ5DQGlMoiCxCzJbMEF0qUEz8YK9hh9AnNkS0OuyZWD3wFRFAvR2X-kms31Rfs5GRye4vq5hKriO6hmqKAJTZt88i7U0hSfyCPFb7sT7snrPa63UmKla-as8TtZ7s4lWv7oRT/s1600/Jornal+L+Artes+e+Ideias%252C+25.7.18%252C+F.+Valada+sobre+Canytareira%252C+61+1+001.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1163" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1tMpqN5TgZ5DQGlMoiCxCzJbMEF0qUEz8YK9hh9AnNkS0OuyZWD3wFRFAvR2X-kms31Rfs5GRye4vq5hKriO6hmqKAJTZt88i7U0hSfyCPFb7sT7snrPa63UmKla-as8TtZ7s4lWv7oRT/s320/Jornal+L+Artes+e+Ideias%252C+25.7.18%252C+F.+Valada+sobre+Canytareira%252C+61+1+001.jpg" width="232" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJn5b1k-rnkFrsW3asQTV2Mvbx0fTXW4Igu0cooPlTVbH6fCX-zSLolsLfEpQX0lLBWwdqA9a0qMBK9Lf1g1Q4k4y-Uq1CTQdbtRxtJ9cchpyFsZOuEz_WV3BuYDCkgAAPh2440UT2iJqZ/s1600/Jornal+L+Artes+e+Ideias%252C+25.7.18%252C+F.+Valada+sobre+Canytareira%252C+61+2+001.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1164" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJn5b1k-rnkFrsW3asQTV2Mvbx0fTXW4Igu0cooPlTVbH6fCX-zSLolsLfEpQX0lLBWwdqA9a0qMBK9Lf1g1Q4k4y-Uq1CTQdbtRxtJ9cchpyFsZOuEz_WV3BuYDCkgAAPh2440UT2iJqZ/s320/Jornal+L+Artes+e+Ideias%252C+25.7.18%252C+F.+Valada+sobre+Canytareira%252C+61+2+001.jpg" width="232" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />Joaquim Pinto da Silvahttp://www.blogger.com/profile/04219177179978181064noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4318801983597094157.post-14894467278525680662018-07-29T12:43:00.000+02:002018-07-29T12:44:59.746+02:00"Cantareira, 61" no JN, artigo de Hélder Pacheco<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKPsC9U_daCSkaN89jrQxPc5PvQmsBa61yrnCRFE-HjzPYJCkR2cxAm2QgBSfkydpyzMP5ph4OFj5ICoCmabgA-w2xIIbGwR30w9lLbpy5cLcS4_Vrpjz4NDiPShCx0MMRCEFpR9TZx3Io/s1600/180324+JN+H+Pacheco+s+Cantareira%252C+61+001.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1152" data-original-width="1600" height="230" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKPsC9U_daCSkaN89jrQxPc5PvQmsBa61yrnCRFE-HjzPYJCkR2cxAm2QgBSfkydpyzMP5ph4OFj5ICoCmabgA-w2xIIbGwR30w9lLbpy5cLcS4_Vrpjz4NDiPShCx0MMRCEFpR9TZx3Io/s320/180324+JN+H+Pacheco+s+Cantareira%252C+61+001.jpg" width="320" /></a></div>
<br />Joaquim Pinto da Silvahttp://www.blogger.com/profile/04219177179978181064noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4318801983597094157.post-9804105028142403352018-07-29T12:39:00.000+02:002018-07-29T12:45:28.003+02:00"Cantareira, 61" no Público, artigo de Luís Miguel Queirós<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgR5gmrtMkhx6FncW3HK1BRSfGaPD5vykwdnbou9vnlN5sbkO3egJQ6oRtXfvEIN38-L6csuqlhiED7fKMYCBqtuHuQh0qlRPickXa2m4gdSaIy8GGHJW0QrclXBMl1GNyqhnPYhBjUxuah/s1600/Lu%25C3%25ADs+MIguel+Queir%25C3%25B3s%252C+O+enigma+da+casa+de+Raul+Brand%25C3%25A3o+1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1373" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgR5gmrtMkhx6FncW3HK1BRSfGaPD5vykwdnbou9vnlN5sbkO3egJQ6oRtXfvEIN38-L6csuqlhiED7fKMYCBqtuHuQh0qlRPickXa2m4gdSaIy8GGHJW0QrclXBMl1GNyqhnPYhBjUxuah/s320/Lu%25C3%25ADs+MIguel+Queir%25C3%25B3s%252C+O+enigma+da+casa+de+Raul+Brand%25C3%25A3o+1.jpg" width="274" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEidD_dxrOeIon3ho0mNX1321ZoUY96OsUGvAbGp1uxp5AxPGBpvmYaixjpMfG2iTyhe-HaAnAoRIP616tr9OBjbXfedW5TFrvnB49C6avdftqXrc_NXddADJj2F49YpeF_qeZMsv7PAZCEP/s1600/Lu%25C3%25ADs+MIguel+Queir%25C3%25B3s%252C+O+enigma+da+casa+de+Raul+Brand%25C3%25A3o+2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1332" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEidD_dxrOeIon3ho0mNX1321ZoUY96OsUGvAbGp1uxp5AxPGBpvmYaixjpMfG2iTyhe-HaAnAoRIP616tr9OBjbXfedW5TFrvnB49C6avdftqXrc_NXddADJj2F49YpeF_qeZMsv7PAZCEP/s320/Lu%25C3%25ADs+MIguel+Queir%25C3%25B3s%252C+O+enigma+da+casa+de+Raul+Brand%25C3%25A3o+2.jpg" width="266" /></a></div>
<br />Joaquim Pinto da Silvahttp://www.blogger.com/profile/04219177179978181064noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4318801983597094157.post-16600468024845952422018-07-29T12:31:00.001+02:002018-07-29T12:39:52.425+02:00Cantareira, 61, no Porto Canal , Maio 2018A Casa de Raul Brandão na Foz do Douro, Cantareira<a href="https://www.youtube.com/watch?v=oKMWnDl9i9s&t=131s"></a><br />
https://www.youtube.com/watch?v=oKMWnDl9i9s&t=131sJoaquim Pinto da Silvahttp://www.blogger.com/profile/04219177179978181064noreply@blogger.com0